Fecundação e Nidação

Cerca de cartoze dias depois do início do período menstrual ocorre a fecundação. Isso acontece quando uma célula espermática de um indivíduo do sexo masculino se une a um óvulo de um indivíduo do sexo feminino para formar uma única célula. Esta célula é chamada de zigoto até que comece a crescer através da divisão celular. Os óvulos e os espermatozóides são conhecidos como gametas, ou células sexuais.

Uma menina recém-nascida tem cerca de 400 mil óvulos imaturos em seus ovários, cada um em sua própria pequena bolsa chamada de folículo ovariano. O óvulo, cerca de um quarto do tamanho do ponto final usado nesta frase, é a maior célula do corpo humano. Na mulher sexualmente madura, a ovulação ocorre aproximadamente a cada 28 dias; isto é, um folículo maduro em um de seus dois ovários se rompe e expele um óvulo. Este se encaminha para o útero através da trompa uterina onde normalmente ocorre a fecundação.

O espermatozóide, à forma de um girino, que mede 1/1500 cm. da cabeça à cauda, é uma das menores células do corpo e é muito mais ativo do que o óvulo. Os espermatozóides são produzidos nos testículos do homem maduro a uma taxa de centenas de milhões por dia e são ejaculados em sua sêmen durante o clímax sexual.

Uma ejaculação transporta cerca de 500 milhões de células espermáticas; para que ocorra a fecundação, é preciso que pelo menos 20 milhões de células espermáticas penetrem o corpo da mulher de um só vez. Elas penetram a vagina e procuram nadar através da cérvice (abertura para o útero) para a trompa uterina. Apenas uma diminuta fração desses milhões de células espermáticas chega a este ponto. Mais do que uma pode penetrar um óvulo, porém apenas uma pode fecundar e criar um novo ser humano.

Depois da fusão, o zigoto se divide rapidamente e avança em direção à cavidade uterina, em cuja camada interna, se implanta, caso esta se encontre preparada para recebê-lo. Na zona de implantação desenvolve-se mais tarde a placenta, órgão de estrutura muito complexa, por meio do qual o feto se nutrem respira e elimina secreções. Quando a gravidez se desenvolve fora do útero, sobrevém a gravidez ectópica (fora do local normal), cuja forma mais comum é a gravidez tubária, que ocorre num proporção de um para 250 ou 300 casos, e é mais comum na raça negra. Nesses casos, o zigoto não chega ao útero.

Os espermatozóides mantêm sua capacidade para fecundar um óvulo durante 24 a 48 horas; os óvulos podem ser fecundados durante cerca de 24 horas. Assim, há cerca de 48 horas durante cada ciclo menstrual em que pode ocorrer a concepção (Patten, 1968). Se esta não ocorrer, as células espermáticas e o óvulo morrem. As células espermáticas são devoradas pelas células brancas do sangue no corpo da mulher e o óvulo passa pelo útero e sai pela vagina. 

Cerca de cartoze dias depois do início do período menstrual ocorre a fecundação. Isso acontece quando uma célula espermática de um indivíduo do sexo masculino se une a um óvulo de um indivíduo do sexo feminino para formar uma única célula. Esta célula é chamada de zigoto até que comece a crescer através da divisão celular. Os óvulos e os espermatozóides são conhecidos como gametas, ou células sexuais.

 Após a fecundação ocorre a nidação

 Após a fecundação nas trompas, o óvulo fecundado inicia um caminho lento para chegar até o útero. Chegando ao útero ele precisa se fixar  para que a gravidez possa evoluir, esse processo de fixação chama-se nidação.

O óvulo leva de 4 a 15 dias para chegar ao útero. E só após a nidação, que o corpo inicia a produção do HCG (Hormônio Coriônico Gonadotrófico), por isso é tão importante aguardar o atraso para fazer um teste de gravidez, pois antes disso o exame pode não marcar. Ou seja, não existe falso negativo e sim um teste/exame feito prematuramente.

Nesse período em que o óvulo se desloca até o  útero, vai acontecendo a divisão celular, essa fase é chamda de mórula. E é nessa fase que o ovo fica mais vulnerável, pois os o sistema imunológico da mãe pode considerá-lo um corpo estranho e acabar atacando-o e o expulsando espontâneamente do corpo. Isso também pode ocorrer porque o organismo verifica que houve algum problema no processo de divisão celular, fazendo uma seleção natural, evitando assim que uma  gestação com problemas continue.

Pesquisas indicam que de cada 3 óvulos fecundados, apenas um consegue chegar ao útero da mulher. Isso explica porque tantas mulheres demoram para engravidar.

O endométrio é parte importante para que ocorra a nidação, pois ele precisa ser proliferativo, ter um espessura entre 7 e 15mm e ter 3 camadas, pois só assim a nidação acontece de forma segura para o desenvolvimento da gestação.

A nidação pode ser visível ou não, podem ocorrer cólicas leves, pequenos sangramentos em sangue escuro, vivo ou bem claro, ou ainda um corrimento escuro ou caramelo. Esse sangramento ou corrimento pode ocorrer uma única vez, ou várias vezes, sempre em pouca quantidade. Pois nesse processo podem ocorrer pequenas descamações do endométrio.

Se houver um sangramento em maior quantidade, semelhante ao fluxo menstrual, pode ser uma deficiência de progesterona, uma gravidez ectópica e/ou um início de aborto, ou um pequeno descolamento do endométrio com a implantação que se não estiver espesso o suficiente poderá fazer com que a gravidez não evolua. Se a gravidez tem mais tempo, ou seja a nidação já aconteceu, pode ser um deslocamento de placenta. Por algum problema, o ovo pode acabar se aderindo a parede da trompa, o que produz uma gestação tubária e ocasiona sangramento. Então é sempre bom consultar o médico em qualquer dessas situações.

Só após a nidação pode-se considerar tecnicamente o início da gravidez, e a partir dela que inicia-se a formação da placenta.

 

Quanto tempo sobrevive um espermatozóide dentro do corpo da mulher?????

 Os espermatozóides mais poderosos sobrevivem até cinco dias, mas a médida de sobrevivência é de 48 a 72 horas depois da ejaculação. Essa sobrevida significa que dá, sim, para uma garota engravidar mesmo fora do perído fértil. Se ela transar dois ou três dias antes da ovulação, pode rolar a fecundação.“Os espermatozóides que sobrevivem por mais tempo são os que carregam cromossomos X – se eles fecundarem um óvulo, dão origem a uma menina. Eles são mais lentos e economizam energia. Já os espermatozóides Y – que dão origem a meninos – são mais rapidinhos, gastam muita energia e vivem menos”, diz Carolina Carvalho, ginecologista da Unifesp. A vida dos espermatozóides não é mole: em 48 horas, eles assistem à morte de milhões de colegas – dos cerca de 300 milhões de espermatozóides expelidos a cada ejaculação, apenas 500 chegam às trompas, os canais que ligam o útero aos ovários e onde acontece a união do espermatozóide com o óvulo. Para piorar, eles enfrentam pelo caminho o muco expelido pela vagina, que tem uma textura que dificulta o deslocamento. No período fértil das mulheres, a situação melhora um pouquinho: o muco fica menos espesso, facilitando a “natação” dos espermatozóides. Sabe como os “bichinhos” sobrevivem durante esse tempo? Simples: eles se alimentam de frutose, um tipo de açúcar expelido no sêmen. Eles passam das trompas para a cavidade abdominal, onde se alojam todos os órgãos da região da barriga. Lá, eles são absorvidos pelo corpo da mulher e caem na corrente sanguínea. Esse processo, claro, não faz mal nenhum à mulher.